segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ANÁLISE DE REFERENCIAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL


. ANÁLISE DE REFERENCIAIS
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Inclusão Educacional
Um pressuposto freqüente nas políticas relativas à inclusão supõe
um processo sustentado unicamente pelo professor, no qual o trabalho
do mesmo é concebido como o responsável pelo seu sucesso ou fracasso.
É claro que a aprendizagem dos alunos é uma das metas fundamentais,
não só dos professores, mas de todo o profissional que esteja implicado
com a educação e, sem dúvida, uma prática pedagógica adequada é
necessária para alcançá-Ia. Porém, acreditar que este objetivo possa ser
alcançado apenas com a modificação destas práticas é uma simplificação
que não dá conta da realidade de nossas escolas. Convém aqui lembrar
um trecho da declaração de Salamanca que destaca: “A preparação
adequada de todo pessoal da educação constitui um fator-chave na
promoção do progresso em direção às escolas inclusivas”.
Uma política educativa que afirme que sobre o professor recaem
as esperanças de melhoria da educação brasileira tem como único efeito
situar o professor frente a um ideal que adquire mais a dimensão de
um “fardo” a ser carregado solitariamente que de uma possibilidade
a ser concretamente alcançada. Esta situação é facilmente verificável
através das inúmeras queixas veiculadas pelos professores, muitas vezes
impotentes, diante das dificuldades para atender a diversidade de seus
alunos.
Sabemos que um professor sozinho pouco pode fazer diante
da complexidade de questões que seus alunos colocam em jogo. Por
este motivo, a constituição de uma equipe interdisciplinar, que permita
pensar o trabalho educativo desde os diversos campos do conhecimento,
é fundamental para compor uma prática inclusiva junto ao professor.
É verdade que propostas correntes nessa área referem-se ao auxílio
de um professor especialista e à necessidade de uma equipe de apoio
pedagógico. Porém, a solicitação destes recursos costuma ser proposta
apenas naqueles casos em que o professor já esgotou todos os seus
procedimentos e não obteve sucesso..
       Como aponta Páez (2001) atender à diversidade
é atender as crianças com deficiências , mas também todas as outras
diversidades que aparecem cotidianamente na comunidade.
Seguindo ainda a presente reflexão, encontra-se em alguns
textos a nítida separação entre objetivos de natureza acadêmica e
objetivos de natureza funcional. Esta separação entre a aprendizagem
e a integração social é artificial, pois sabemos que estes dois fatores são
indissociáveis: fazer parte de um grupo implica compartilhar interesses
e aprendizagens feitas no mesmo.

Referência:
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/docsubsidiariopoliticadeinclusao

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